Os Tripes do Brasil
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Uzelothrips scabrosus

Uzelothrips scabrosus Hood, 1952: 143.

Referência original: Hood JD (1952) Brasilian Thysanoptera III. Proceedings of the Biological Society of Washington 65: 141–174.

 

Família

Uzelothripidae

 

Informações sobre nomenclatura

http://thrips.info/wiki/Uzelothrips_scabrosus

 

Diagnose

Corpo castanho, incluindo pernas; cabeça e protórax levemente mais escuros; antena extensivamente castanha, exceto pelo antenômero III, que é mais claro; asa anterior uniformemente escura. Cabeça pequena e olhos com apenas poucos omatídeos. Antena com sete segmentos, antenômeros longos e estreitos; III com área sensorial circumpolar localizado ventralmente e IV com cone sensorial simples. Pronoto trapezoidal e coberto com tubérculos; dois pares de cerdas curtas e expandidas localizadas em tubérculos. Asa anterior sem venação visível. Margem posterior do pronoto, metanoto e tergitos abdominais I–VIII com uma linha de lóbulos estreitos. Fêmeas sem ovipositor externo serrilhado. Ambos os sexos normalmente ápteros; fêmea algumas vezes com asas bem desenvolvidas.

 

Macho com cinco placas porosas transversais nos esternitos abdominais III–VII; região posteromediana do tergito IX com um par de processos robustos.

 

Variação intraspecífica

Sem registro.

 

Informações do gênero e espécies similares

Uzelothrips scabrosus é o único representante vivo da família Uzelothripidae, e a posição sistemática deste táxon permanece obscura (Mound & Morris 2007). A curiosa estrutura da antena, abdômen e asas não é encontrada em nenhuma outra espécie atual de Thysanoptera. Uma espécie fóssil de Uzelothrips, U. eocenicus, foi recentemente descrita de âmbar do Eoceno encontrado no norte da França (Nel et al. 2013).

 

Distribuição no mundo

Descrita do Brasil; também registrada para Angola, Austrália, Cingapura e Indonésia.

 

Distribuição no Brasil*

Pará.

*Dados da literatura e dos autores.

 

História de vida

Vive em galhos mortos e provavelmente fungívora.

 

Importância econômica

Sem registro.

 

Referências sugeridas

Mound LA, Heming BS & Palmer JM (1980) Phylogenetic relationships between the families of recent Thysanoptera. Zoological Journal of the Linnean Society of London 69: 111–141.

Mound LA & Marullo R (1996) The Thrips of Central and South America: An Introduction. Memoirs on Entomology, International 6: 1–488.

Nel P, Schmidt AR, Bassler C & Nel A (2013) Fossil thrips of the family Uzelothripidae suggest 53 million years of morphological and ecological stability. Acta Palaeontologica Polonica 58 (3): 609–614.


Publicado em: 21/12/2016
Postado por: Adriano

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