Os Tripes do Brasil
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Aurantothrips orchidearum

Aurantothrips orchidearum (Bondar, 1931: 435).

Referência original: Bondar G (1931) Uma Nova Praga das Orchideas (Anaphothrips orchidearum Bondar) e como combater esta e outros thysanopteros damninhos. Chacaras e Quintaes 44: 435–436.

 

Família

Thripidae, Thripinae

 

Informações sobre nomenclatura

http://thrips.info/wiki/Aurantothrips_orchidearum

 

Diagnose

Corpo largamente amarelo, mas com marcas castanhas na cabeça logo atrás dos olhos, medialmente no pronoto, mesonoto, metanoto e tergitos abdominais II–VII; segmentos antenais castanhos, III–V com uma pequena área mais clara na base; pernas amarelas; asas anteriores bicoloridas, mais clara no terço basal, castanha medialmente, e terço apical ligeiramente mais claro; clavus uniformemente castanho. Cabeça com fraca esculturação reticulada, com três pares de cerdas ocelares. Antena com 8 segmentos, III & IV com cones sensoriais bifurcados. Pronoto reticulado, sem cerdas longas. Espínula mesotorácica presente, endofurca metatorácica pouco desenvolvida, sem espínula. Metanoto reticulado medialmente; sensilas campaniformes ausentes; dois pares de cerdas, par mediano localizado atrás da margem anterior. Tarsos com 2 segmentos. Primeira fileira de cerdas das asas amplamente interrompida, segunda fileira de cerdas completa. Tergitos abdominais com reticulação e poucas e esparsas microtríquias nos terços laterais; II–VIII com um par de cerdas curtas medialmente; VIII com pente de microtríquias na margem posterior; IX com fileiras de microtríquias finas. Esternitos sem craspeda ou cerdas discais; três pares de cerdas posteromarginais longas. Ambos os sexos alados.

 

Macho com tergito IX com dois pares de cerdas conspícuas e semelhantes a espinhos; esternitos abdominais III–VII com placas porosas transversais.

 

Variação intraespecífica

Cerdas conspícuas do tergito IX do macho podem ser reduzidas em indivíduos menores.

 

Informações do gênero e espécies similares

De acordo com Mound & Marullo (1996), não está claro se são uma ou mais espécies que estão envolvidas nesse gênero. Sakimura (1967) tratou A. orchidearum como uma subespécie de A. orchidaceus e sugere que podem ser distinguidas uma da outra pela cor das asas anteriores e formato das antenas.

 

Distribuição no mundo

Registrada no Brasil e Costa Rica.

 

Distribuição no Brasil*

Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

*Dados da literatura e dos autores

 

História de vida

Vive em flores de diversas Orchidaceae. No Brasil, foi encontrada em Cattleya autumnalis, Catasetum, Coryanthes, Cyrtopodium, Epidendrum fulgens, Laelia grandis e Miltonia.

 

Importância econômica

Registrada como peste em algumas orquídeas por Bondar (1931).

 

Referências sugeridas

Bondar G (1931) Uma Nova Praga das Orchideas (Anaphothrips orchidearum Bondar) e como combater esta e outros thysanopteros damninhos. Chacaras e Quintaes 44: 435–436.

Goldarazena A, Mound LA & Zur Strassen R (2008) Nomenclatural problems among Thysanoptera (Insecta) of Costa Rica. Revista Biologia Tropical 56: 961–968.

Mound LA & Marullo R (1996) The Thrips of Central and South America: An Introduction. Memoirs on Entomology, International 6: 1–488.

Sakimura K (1967) Redescriptions of Anaphothrips orchidaceus and A. orchidearum (Thysanoptera: Thripidae). Florida Entomologist 50: 89–97.


Publicado em: 23/12/2016
Postado por: Adriano

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