Frankliniella insularis (Franklin, 1908: 715).
Referência original: Franklin HJ (1908) On a collection of Thysanopterous insects from Barbados and St Vincent Islands. Proceedings of the United States National Museum 33: 715–730.
Família
Thripidae, Thripinae
Informações sobre nomenclatura
http://thrips.info/wiki/Frankliniella_insularis
Diagnose
Corpo castanho-escuro; tarsos e tíbias anteriores amareladas, tíbias medianas e posteriores uniformemente castanhas; segmentos antenais I–II & VI–VIII castanhos, III–IV amarelos, V castanho na metade apical; asas anteriores extensivamente castanhas, mas claras basalmente. Cabeça com três pares de cerdas ocelares, par III longo e situado próximo à margem anterior do triângulo ocelar (algumas vezes ligeiramente fora do triângulo ocelar). Antenas com 8 segmentos, III & IV longos e com constrição apical, cones sensoriais bifurcados; pedicelo do antenômero III simples. Pronoto sem esculturação e com dois pares de cerdas posteroangulares longas; cerdas anteroangulares e anteromarginais bem desenvolvidas, mas medindo menos que metade do comprimento do pronoto.Espínula mesotorácica longa, espínula metatorácica ausente. Metanoto com linhas transversais de esculturação na região anterior e reticulações na porção posteromedial; sensilas campaniformes presentes; dois pares de cerdas situadas na margem anterior. Tarsos com dois segmentos. Asas anteriores com duas fileiras completas de cerdas, próximas entre si. Tergitos abdominais V–VIII com ctenídias nas laterais, ctenídia no VIII situado anterolateralmente ao espiráculo; tergito VIII com um pente de microtríquias na margem posterior, geralmente interrompido, com um ou poucos dentes ausentes medialmente. Esternitos sem cerdas discais e com três pares de cerdas longas na margem posterior. Ambos os sexos macrópteros.
Macho com placas porosas transversais nos esternitos abdominais III–VII.
Variação intraespecífica
Sensilas campaniformes no metaescuto às vezes ausentes; pente de microtríquias no tergito VIII às vezes completo mas então irregular medialmente.
Informações do gênero e espécies similares
Frankliniella é um dos maiores gêneros da ordem Thysanoptera, compreendendo mais de 160 espécies descritas. Cerca de 90% das espécies são neotropicais, e sua taxonomia é normalmente complexa. Quase todas as espécies possuem antenas com 8 segmentos, três pares de cerdas ocelares e asas anteriores com duas fileiras completas de cerdas. Aproximadamente 40 espécies são registradas para o Brasil, sendo que quase metade foi originalmente descrita no país. Frankliniella insularis pode ser diferenciada das outras espécies do gênero pelo pente de microtríquias na margem posterior do tergito VIII, que geralmente é incompleto na região mediana. Uma chave para as espécies de Frankliniella do Brasil está disponível em Cavalleri & Mound (2012).
Distribuição no mundo
Amplamente distribuída nas Américas Central e do Sul, também registrado para os EUA.
Distribuição no Brasil*
Amplamente distribuída; encontrada em todas as regiões.
*Dados da literatura e dos autores.
História de vida
Vive em flores de diversas plantas não relacionadas. No Brasil, adultos e larvas são comumente encontrados em flores de Hibiscus rosa-sinensis (Malvaceae).
Importância econômica
Causa danos nas pétalas de Hibiscus rosa-sinensis e Rosas (Lima et al. 2016). Também mencionada como uma praga secundária de citros.
Referências sugeridas
Cavalleri A & Mound LA (2012) Toward the identification of Frankliniella species in Brazil (Thysanoptera, Thripidae). Zootaxa 3270: 1–30.
Lima EFB, Thomazini M, Santos RS, Lopes EN, Saito L & Zucchi RA (2016) New Findings of Thrips (Thysanoptera: Thripidae) on Plants in Brazil. Florida Entomologist 99(1): 146–149.
Mound LA & Marullo R (1996) The Thrips of Central and South America: An Introduction. Memoirs on Entomology, International 6: 1–488.
Mound LA (2015) Problems in Costa Rican thrips taxonomy and systematics (Insecta, Thysanoptera). Florida Entomologist98: 27–31.
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