Corpo castanho, pernas distintamente mais claras; segmentos antenais I–II & VI–VIII castanhos, III–V amarelos, exceto pelo topo castanho do V; asas anteriores claras. Cabeça com três pares de cerdas ocelares, par III muito pequeno e situado próximo às margens anteriores dos ocelos posteriores. Antenas com 8 segmentos, III & IV com cones sensoriais bifurcados. Pronoto ligeiramente mais longo que largo e com dois pares de cerdas posteroangulares curtas e notadamente expandidas; cerdas anteromarginais e anteroangulares não desenvolvidas. Espínula mesotorácica fracamente desenvolvida; espínula metatorácica ausente. Metanoto com linhas irregulares de reticulação posteromedialmente; sensilas campaniformes presentes; dois pares de cerdas, par mediano longo e robusto, situado atrás da margem anterior. Tarsos com dois segmentos. Asas anteriores com as duas fileiras de cerdas incompletas. Tergito abdominal I com dentes diminutos na margem posterior; II–VIII com craspeda e linhas irregulares de esculturação; tergito VIII com uma fileira de diminutas microtríquias próxima à margem posterior. Esternitos com craspeda desenvolvido mas sem cerdas discais; três pares de cerdas posteromarginais. Ambos os sexos macrópteros.
Machos com placas porosas transversais nos esternitos abdominais III–VII.
Variação intraespecífica
Sem registro.
Informações do gênero e espécies similares
O gênero Salpingothrips é possivelmente originário da região Oriental e é composto por apenas três espécies. Os membros deste grupo são característicos em possuir dois pares de cerdas fortemente expandidas nos ângulos posteriores do pronoto. Salpingothrips minimus pode ser distinguida das outras espécies pelo corpo uniformemente castanho e asas anteriores claras. Uma chave para espécies de Salpingothrips é fornecida por Kudo (1972).
Distribuição no mundo
Descrita da América Central, é possivelmente originária da região Oriental. É também registrada para o Brasil e Venezuela.
Distribuição no Brasil*
Piauí.
*Dados da literatura e dos autores.
História de vida
Possivelmente vive em folhas, principalmente associada com Fabaceae. No Brasil, foi coletada em Glycine max (Lima et al. 2013)
Importância econômica
Sem registro.
Referências sugeridas
Kudo I (1972) A new species of the genus Salpingothrips from Japan. Kontyu 40: 230–233.
Lima EFB, Monteiro RC & Zucchi RA (2013) Thrips species (Insecta: Thysanoptera) associated to Fabaceae of agricultural importance in Cerrado and Amazon-Caatinga ecotone from Brazilian Mid-North. Biota Neotrópica 13(2): 284–289.
Mound LA & Marullo R (1996) The Thrips of Central and South America: An Introduction. Memoirs on Entomology, International 6: 1–488.