Neohydatothrips basilaris (Hood, 1941: 139).
Referência original: Hood JD (1941) A century of new American Thysanoptera II. Revista de Entomologia 12: 139–243.
Família
Thripidae, Sericothripinae
Informações sobre nomenclatura
http://thrips.info/wiki/Neohydatothrips_basilaris
Diagnose
Corpo extensivamente castanho-escuro; todos os tarsos amarelos, tíbias amarelas escurecidas com castanho; segmento abdominal X amarelo; segmentos antenais I–II amarelos, III–IV escurecidos, V–VIII castanhos; asas anteriores com coloração em faixas, majoritariamente castanhas com uma faixa sub basal clara bem definida. Cabeça com várias linhas transversais de esculturação e um apódema occipital próximo à margem posterior dos olhos; três pares de cerdas ocelares; região ocelar com estrias transversais próximas entre si. Antenas com 8 segmentos, III & IV com cones sensoriais bifurcados, e um pescoço apical constrito e delgado. Pronoto transversalmente reticulado, mas com uma mancha pronotal mediana escura com poucas estrias irregulares e próximas entre si; um par de cerdas posteroangulares desenvolvidas; retículas com marcas internas. Endofurcas meso e metatorácicas com espínula presente. Metanoto com linhas transversais de reticulação na região anterior e retículas alongadas longitudinalmente posteromedialmente; sensilas campaniformes ausentes; dois pares de cerdas longas próximas à margem anterior. Margem anterior do metaesterno arredondada. Tarsos com dois segmentos. Asas anteriores com a primeira fileira de cerdas essencialmente completa e a segunda fileira com uma ou duas cerdas. Tergitos abdominais I–VIII cobertos com microtríquias organizadas em fileiras próximas; II–VIII com um par de cerdas medianas longas e próximas entre si, e um pente posteromarginal de microtríquias completo, sendo estas mais curtas nos tergitos anteriores; tergito IX com dois pares de cerdas médio-dorsais. Esternitos cobertos com microtríquias, inclusive medialmente; três pares de cerdas posteromarginais longas. Ambos os sexos macrópteros.
Machos sem placas porosas nos esternitos abdominais.
Variação intraespecífica
Sem registro.
Informações do gênero e espécies similares
Quase 120 espécies são incluídas em Neohydatothrips, a maioria de países tropicais (Mound & Tree 2009). Todas possuem os esternitos abdominais e terços laterais dos tergitos cobertos por fileiras de microtríquias finas, muitas sendo bicoloridas com asas anteriores coloridas em padrão de faixas. É proximamente relacionado à Hydatothrips, mas a margem anterior do metaesterno é transversal ou com emarginação fraca. Neohydatothrips basilaris pode ser distinguida de outras espécies sul americanas de Neohydatothrips pelo corpo com coloração escura e pelas retículas do pronoto transversais e com marcas internas. Se assemelha à N. fimbriatus por possuir um pente completo de microtríquias na margem posterior dos tergitos II–VIII. Uma chave para as espécies neotropicais de Neohydatothrips é fornecida por Lima & Mound (2016a).
Distribuição no mundo
Descrita de Cuba, mas registrada também para o Brasil, Costa Rica e Panamá.
Distribuição no Brasil*
Santa Catarina.
*Dados da literatura e dos autores
História de vida
Possivelmente vive em folhas, mas não há informações sobre plantas hospedeiras disponíveis.
Importância econômica
Sem registro.
Referências sugeridas
Lima EFB & Mound LA (2016a). Species-richness in Neotropical Sericothripinae (Thysanoptera: Thripidae). Zootaxa 4162(1): 1–45.
Lima EFB & Mound LA (2016b). Systematic relationships of the Thripidae subfamily Sericothripinae (Insecta: Thysanoptera). Zoologischer Anzeiger 263: 24–32.
Mound LA & Marullo R (1996) The Thrips of Central and South America: An Introduction. Memoirs on Entomology, International 6: 1–488.
Mound LA & Tree DJ (2009) Identification and host-plant associations of Australian Sericothripinae (Thysanoptera, Thripidae) Zootaxa 1983: 1–22.
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