Os Tripes do Brasil
Identificação, Informações, Novidades

Neohydatothrips paraensis

Neohydatothrips paraensis (Hood, 1954: 205).

Referência original: Hood JD (1954) Brasilian Thysanoptera V. Proceedings of the Biological Society of Washington 67: 195–214.

 

Família

Thripidae, Sericothripinae

 

Informações sobre nomenclatura

http://thrips.info/wiki/Neohydatothrips_paraensis

 

Diagnose

Corpo bicolorido, cabeça castanha, mesonoto e metanoto castanho-claros a castanhos; tergitos abdominais II–VII com as cristas antecostais castanhas, II–IV castanhos lateralmente, VII–IX castanho-escuro, X castanho-claro; asas anteriores com uma faixa sub-basal clara bem definida, mas a faixa clara mediana e a área clara apical fracamente definidas das áreas castanhas vizinhas, clavus escuro com cerdas claras; segmentos antenais I claro, II–III e base do IV majoritariamente claros mas fracamente escurecidos; tíbia posterior amarela com margem externa escurecida, fêmur castanho-claro. Cabeça com apódema occipital bem separado da margem posterior dos olhos, área ocelar transversalmente estriada; segmentos antenais III & IV constritos em um curto pescoço apical. Pronoto transversalmente estriado sem marcas internas, mancha pronotal com as estrias anteriores mais próximas entre si e com linhas transversais de cerdas; mesonoto e parte anterior do metanoto estriados; placa do metaesterno com margem anterior rasa. Asas anteriores sem cerdas distais na segunda venação. Tergitos abdominais VII–VIII com um pente completo de microtríquias na margem posterior, sendo às vezes irregular no VII, sem pente medialmente nos demais tergitos; tergito IX com 2 pares de cerdas médio-dorsais.

 

Macho desconhecido.

 

Variação intraespecífica

Sem registro.

 

Informações do gênero e espécies similares

Quase 120 espécies são incluídas em Neohydatothrips, a maioria de países tropicais (Mound & Tree 2009). Todas possuem os esternitos abdominais e terços laterais dos tergitos cobertos por fileiras de microtríquias finas, muitas sendo bicoloridas com asas anteriores coloridas em padrão de faixas. É proximamente relacionado à Hydatothrips, mas a margem anterior do metaesterno é transversal ou com emarginação fraca. Neohydatothrips paraensis é semelhante à N. maculicollis em coloração e esculturação, mas possui o apódema pós-occipital mais distante da margem posterior dos olhos. Uma chave para as espécies neotropicais de Neohydatothrips é fornecida por Lima & Mound (2016).

 

Distribuição no mundo

Conhecida apenas do Brasil.

 

Distribuição no Brasil*

Maranhão, Minas Gerais e Pará.

*Dados da literatura e dos autores.

 

História de vida

Adultos coletados em gramíneas e flores.

 

Importância econômica

Sem registro.

 

Referências sugeridas

Hood JD (1954) Brasilian Thysanoptera V. Proceedings of the Biological Society of Washington 67: 195–214.

Lima EFB & Mound LA (2016) Species-richness in Neotropical Sericothripinae (Thysanoptera: Thripidae). Zootaxa 4162(1): 1–45.


Publicado em: 29/12/2016
Postado por: Adriano

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