Corpo bicolorido, cabeça e tórax castanhos mas abdome mais claro; segmentos finais do abdome escuros; tíbias e tarsos amarelos, assim como os segmentos antenais III–IV; asas anteriores castanho-claras mas com o quarto basal mais claro. Cabeça com dois pares de cerdas ocelares, par III situado logo à frente dos ocelos posteriores. Antenas com 7 segmentos, III relativamente pequeno; III & IV com cones sensoriais bifurcados. Pronoto com dois pares de cerdas posteroangulares longas; um par de cerdas longas próximas à margem anterior. Espínula mesotorácica presente; espínula metatorácica ausente. Metanoto com reticulação fraca ou ausente medialmente; sensilas campaniformes ausentes; dois pares de cerdas, par mediano curto e situado atrás da margem anterior. Tarsos com dois segmentos. Asas anteriores com a primeira fileira de cerdas incompleta e segunda fileira quase completa, com cerca de 10 cerdas. Tergitos abdominais sem esculturação medialmente; ctenídia geralmente ausente, mas ctenídias rudimentares às vezes presentes nos tergitos VI & VII; margem posterior do tergito VIII com algumas microtríquias pequenas lateralmente. Esternitos sem cerdas discais e com três pares de cerdas posteromarginais longas; ovipositor relativamente pequeno. Ambos os sexos macrópteros.
Machos com segmento antenal III muito reduzido mas IV–VI aumentados; esternitos abdominais III–IV com duas placas porosas circulares pequenas situadas lateralmente; margem posterior do tergito abdominal IX com duas cerdas robustas, parecidas com espinhos, localizadas sobre tubérculos proeminentes.
Variação intraespecífica
Sem registro.
Informações do gênero e espécies similares
Plesiothrips é um gênero neotropical que possui cerca de 20 espécies, todas possuindo ovipositor fracamente desenvolvido e segmento antenal III reduzido, principalmente nos machos (Mound et al. 2016). Apesar das diferenças observadas na antena, este gênero deve ser relacionado à Thrips, por exibir ctenídias rudimentares na mesma posição nos tergitos VI & VII e por não possuir o par de cerdas ocelares I na cabeça. Uma chave para as espécies de Plesiothrips é fornecida por Mound et al. (2016).
Distribuição no mundo
Amplamente distribuída em todos os continentes, particularmente comum em países tropicais.
Distribuição no Brasil*
Ainda não foi registrada mas provavelmente ocorre no Brasil.
*Dados da literatura e dos autores.
História de vida
Vive em flores de gramíneas, particularmente comum em cana de açúcar.
Importância econômica
Sem registro.
Referências sugeridas
Mound LA & Marullo R (1996) The Thrips of Central and South America: An Introduction. Memoirs on Entomology, International 6: 1–488.
Mound LA, Lima EFB, O’Donnell C & Cavalleri A (2016) New World grass thrips of the genus Plesiothrips (Thysanoptera: Thripidae). Austral Entomology 55: 340–346.