Referência original: De Santis L (1966) Adiciones a la fauna Argentina de Tisanópteros IV. Notas Comisión de Investigación Científica, Provincia de Buenos Aires (8)3: 1–16.
Corpo extensivamente castanho mas cabeça, pernas e tergitos abdominais V–X mais escuros; segmentos antenais castanhos, exceto pelo pedicelo amarelo do III; asas anteriores castanhas mas claras na base. Cabeça com três pares de cerdas ocelares, par III longo e situado fora do triângulo ocelar; cerdas pós-oculares I e III ausentes. Antenas delgadas e com 8 segmentos, III & IV com cones sensoriais bifurcados; pedicelo do antenômero III simples. Pronoto sem esculturação e com dois pares de cerdas posteroangulares longas; cerdas anteroangulares e anteromarginais longas, mas medindo menos que metade do comprimento do pronoto. Espínula mesotorácica presente, espínula metatorácica ausente. Formas ápteras com metanoto transversal e com esculturação transversa; sensilas campaniformes ausentes; dois pares de cerdas, par mediano situado atrás da margem anterior. Tarsos com dois segmentos. Asas anteriores com duas fileiras completas de cerdas, próximas entre si. Tergitos abdominais II–VIII com três pares de cerdas discais medialmente; V–VIII com ctenídias nas laterais, ctenídia no VIII situado anterolateralmente ao espiráculo; tergito VIII com pente de microtríquias muito curto e irregular na margem posterior, às vezes com os dentes medianos não desenvolvidos. Esternitos sem cerdas discais e com três pares de cerdas longas na margem posterior. Fêmea áptera ou macróptera; machos conhecidos apenas de formas ápteras.
Macho sem pente de microtríquias na margem posterior do tergito VIII e com placas porosas grandes e fortemente curvadas nos esternitos abdominais III–VIII.
Variação intraespecífica
Posição das cerdas do metanoto às vezes varia.
Informações do gênero e espécies similares
Frankliniella é um dos maiores gêneros da ordem Thysanoptera, compreendendo mais de 160 espécies descritas. Cerca de 90% das espécies são neotropicais, e sua taxonomia é normalmente complexa. Quase todas as espécies possuem antenas com 8 segmentos, três pares de cerdas ocelares e asas anteriores com duas fileiras completas de cerdas. Aproximadamente 40 espécies são registradas para o Brasil, sendo que quase metade foi originalmente descrita no país. Indivíduos de Frankliniella platensis coletados no Brasil são frequentemente ápteros, e podem ser facilmente distinguidos de outras espécies pela falta das cerdas pós-oculares I e III na cabeça. Uma chave para as espécies de Frankliniella do Brasil está disponível em Cavalleri & Mound (2012).
Distribuição no mundo
Descrita da Argentina, é também conhecida do Brasil.
Distribuição no Brasil*
Rio Grande do Sul.
*Dados da literatura e dos autores.
História de vida
Possivelmente vive em flores. Adultos foram coletados em armadilhas de pitfall em campos no sul do Brasil.
Importância econômica
Sem registro.
Referências sugeridas
Cavalleri A & Mound LA (2012) Toward the identification of Frankliniella species in Brazil (Thysanoptera, Thripidae). Zootaxa 3270: 1–30.
de Borbón CM (2013) Especies del género Frankliniella (Thysanoptera: Thripidae) registradas en la Argentina, una actualización. Revista de la Facultad de Ciencias Agrarias 45(1): 259–284.