Corpo amarelo com marcas castanho-claras, pronoto com quarto pares de pequenas áreas castanho-claras lateralmente; tergitos abdominais II–VII com a crista antecostal castanho-clara e pequenas marcas castanhas pareadas anterolateralmente, VIII–X amarelos; segmento antenal I claro, II castanho-claro, III claro na base, IV majoritariamente castanho-claro; asa anterior uniformemente cinza; tíbias e fêmures posteriores amarelos. Cabeça com apódema occipital próximo a, mas não confluente com a margem posterior dos olhos; área ocelar sem esculturação; cone bucal não é longo; segmentos antenais III & IV com o ápice não constrito em um pescoço. Pronoto com estriações transversais próximas entre si; mesonoto com o par de cerdas medianas ligeiramente anteriores em relação ao par lateral; metanoto estriado; placa do metaesterno com emarginação rasa. Asas anteriores com duas cerdas distais na segunda venação. Tergitos abdominais III–VII com o pente posteromarginal ausente medialmente, VIII com o pente completo; tergito IX com dois pares de cerdas médio-dorsais; esternitos aparentemente com microtríquias medialmente.
Macho desconhecido.
Variação intraespecífica
Sem registro.
Informações do gênero e espécies similares
Quase 120 espécies são incluídas em Neohydatothrips, a maioria de países tropicais (Mound & Tree 2009). Todas possuem os esternitos abdominais e terços laterais dos tergitos cobertos por fileiras de microtríquias finas, muitas sendo bicoloridas com asas anteriores coloridas em padrão de faixas. É proximamente relacionado à Hydatothrips, mas a margem anterior do metaesterno é transversal ou com emarginação fraca. Neohydatothrips luculentus é semelhante a N. burungae na presença de estriações pronotais incomumente próximas entre si, como em espécies de Scirtothrips. Uma chave para as espécies neotropicais de Neohydatothrips é fornecida por Lima & Mound (2016).
Distribuição no mundo
Conhecida apenas do Brasil.
Distribuição no Brasil*
Minas Gerais.
*Dados da literatura e dos autores
História de vida
Espécie fitófaga, conhecida de uma única fêmea.
Importância econômica
Sem registro.
Referências sugeridas
Lima EFB & Mound LA (2016) Species-richness in Neotropical Sericothripinae (Thysanoptera: Thripidae). Zootaxa 4162(1): 1–45.
Moulton D (1938) Thysanoptera from Minas Geraes, Brazil. Revista de Entomologia 9: 374–382.
Mound LA & Tree DJ (2009) Identification and host-plant associations of Australian Sericothripinae (Thysanoptera, Thripidae). Zootaxa 1983: 1–22.