Os Tripes do Brasil
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Scirtothrips panamensis

Scirtothrips panamensis Hood, 1935: 153.

Referência original: Hood JD (1935) Eleven new Thripidae (Thysanoptera) from Panama. Journal of the New York Entomological Society 43: 143–171.

 

Família

Thripidae, Thripinae

 

Informações sobre nomenclatura

http://thrips.info/wiki/Scirtothrips_panamensis

 

Diagnose

Coloração amarela, mas cada um dos tergitos abdominais III–VIII com uma área transversal castanho-clara medialmente; segmento antenal I amarelo, II–VIII castanhos; asas anteriores uniformemente castanhas. Cabeça com três pares de cerdas ocelares, par III pequeno e situado dentro do triângulo ocelar com as cerdas próximas entre si. Antenas com 8 segmentos, III & IV com cones sensoriais bifurcados. Pronoto retangular, transversalmente estriado e com um par de cerdas posteroangulares longas. Espínulas meso e metatorácica bem desenvolvidas. Metanoto com reticulação irregular posteromedialmente; sensilas campaniformes ausentes; dois pares de cerdas, par mediano longo e situado ligeiramente atrás da margem anterior. Tarsos com dois segmentos. Asas anteriores com as duas fileiras de cerdas amplamente interrompidas. Terços laterais dos tergitos abdominais II–VIII cobertos por fileiras próximas de microtríquias delgadas; margem posterior com um pente fino; tergito VIII com o pente de microtríquias completo; III–VI com um par de cerdas medianas pequenas e próximas entre si. Esternitos sem cerdas discais mas cobertos por fileiras de microtríquias, exceto anteromedialmente; esternitos IV–VII com a crista antecostal escura. Ambos os sexos macrópteros.

 

Machos sem placas porosas nos esternitos.

 

Variação intraespecífica

Sem registro.

 

Informações do gênero e espécies similares

Este gênero possui mais de 100 espécies, quase todas dos trópicos ou subtrópicos. A maioria dos membros possui corpo claro, pronoto transversalmente estriado e terços laterais dos tergitos abdominais cobertos com fileiras regulares de microtríquias diminutas. Algumas espécies dentro do grupo possuem uma grande amplitude de variação, o que às vezes resulta em decisões taxonômicas errôneas (Mound & Zur Strassen 2001). Scirtothrips panamensis se assemelha a S. manihoti em coloração e posição do par de cerdas ocelares III na cabeça, mas é usualmente distinguida pela crista antecostal escura nos esternitos IV–VII.

 

Distribuição no mundo

Descrita do Panamá, é também registrada para o Brasil, Costa Rica e Galápagos.

 

Distribuição no Brasil*

São Paulo.

*Dados da literatura e dos autores.

 

História de vida

Vive em folhas, possivelmente associada com Fabaceae. Adultos foram estudados em folhas de Gliricidia (Fabaceae) na Costa Rica.

 

Importância econômica

Sem registro.

 

Referências sugeridas

Mound LA & Marullo R (1996) The Thrips of Central and South America: An Introduction. Memoirs on Entomology, International 6: 1–488.

Mound LA & zur Strassen R (2001). The genus Scirtothrips (Thysanoptera: Thripidae) in Mexico: a critique of the review by Johansen & Mojica-Guzmán (1998). Folia Entomologica Mexicana 40(1): 133–142.


Publicado em: 15/01/2017
Postado por: Adriano

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