Corpo castanho, pernas amarelas; segmentos antenais I–VIII castanhos, III amarelo no ápice; asas anteriores fortemente escurecidas, terço basal ligeiramente mais claro. Cabeça com estriações pouco espaçadas, três pares de cerdas ocelares presentes. Antena com 8 segmentos, III & IV com cones sensoriais bifurcados. Pronoto com estriações pouco espaçadas, com um par de cerdas posteroangulares longas. Endofurcas meso & metatorácicas com espínulas bem desenvolvidas. Metanoto com linhas transversais reticuladas anteriormente, com estriações longitudinais posteromedialmente; sensilas campaniformes presentes; cerdas medianas localizadas atrás da margem anterior. Asas anteriores com primeira e segunda fileiras de cerdas completas, cerdas próximas entre si. Terços laterais dos tergitos abdominais I–VII com linhas transversais de esculturação; II–VII com um par de cerdas medianas curtas e distantes entre si; III–VIII com ctenídias laterais; VIII com longo pente posteromarginal de microtríquias e ctenídia localizado posteriormente ao espiráculos. Esternitos com esculturação reticulada, com três pares de cerdas posteromarginais longas. Ambos os sexos macrópteros.
Macho ligeiramente mais claro que a fêmea; sem placas porosas nos esternitos abdominais.
Variação intraespecífica
Cerda externa no ângulo posterior no pronoto às vezes bem desenvolvida.
Informações do gênero e espécies similares
Esse gênero inclui sete espécies, todas com numerosas linhas de esculturação transversais no pronoto, e ambas as venações nas asas anteriores com fileiras de cerdas completas (Mound & Marullo 1996). Sakimura (1969) tratou C. striatus como duas subespécies diferentes, baseado no comprimento da cerda posteroangular mais externa no pronoto. Essa é a única espécie de Chaetisothrips registrada fora da América Central.
Distribuição no mundo
Descrita da América Central, é amplamente distribuída nas ilhas do Caribe, e espécimes do Brasil também tem sido estudados.
Distribuição no Brasil*
Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
*Dados da literatura e dos autores
História de vida
Possivelmente vive em flores. Adultos e larvas identificados como pertencendo à esta espécie vem sendo estudados em flores de Chioccoca alba (Rubiaceae) no sul do Brasil.
Importância econômica
Sem registros.
Referências sugeridas
Mound LA & Marullo R (1996) The Thrips of Central and South America: An Introduction. Memoirs on Entomology, International 6: 1–488.
Sakimura K (1969) New species and subspecies of the genus Chaetisothrips from the Caribbean and Central American region (Thysanoptera: Thripidae). Florida Entomologist 52: 123–135.