Os Tripes do Brasil
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Damerothrips gemmatus

Damerothrips gemmatus Hood, 1954: 19.

Referência original: Hood JD (1954) Brasilian Thysanoptera IV. Proceedings of the Biological Society of Washington 67: 17–54.

 

Família

Merothripidae

 

Informações sobre nomenclatura

http://thrips.info/wiki/Damerothrips_gemmatus

 

Diagnose

 

Corpo castanho, com pigmentação interna avermelhada; abdômen mais claro; tíbia amarelada no ápice, tarsos amarelos; antena extensivamente castanha, exceto pelas bases amareladas dos segmentos V–IX; áreas sensoriais do III & IV de coloração avermelhada; asas anteriores escuras, levemente mais claras entre as fileiras de cerdas. Cabeça com um par de cerdas ocelares longas, além de um par de cerdas pós-oculares bem desenvolvidas. Antena com 9 segmentos; segmentos III & IV com um grande área sensorial transversal que ocupa metade da superfície dos antenômeros. Pronoto retangular, com apenas um par de cerdas mediolaterais longas. Espínula meso & metatorácica presente. Mesonoto com um par de cerdas longas localizadas lateralmente. Tarso com dois segmentos e tíbia anterior com um dente bem desenvolvido. Asa anterior com duas fileiras completas de cerdas. Tergitos abdominais sem microtríquias e X com um par de tricobótrias. Esternitos III–VII sem cerdas discais; ovipositor atrofiado. Fêmea macróptera.

Macho desconhecido.

 

Variação intraspecífica

Sem registro.

 

Informações do gênero e espécies similares

Essa é a única espécie deste gênero sul-americano, e apresenta a mais completa combinação de características plesiomórficas dentro da ordem Thysanoptera (Mound & Marullo 1996). O abdômen de D. gemmatus lembra aquele presente em Merothrips, embora não haja cerdas discais nos esternitos abdominais. Além disso, os segmentos abdominais VII & VIII são claramente distintos um do outro (Mound & O’Neill 1974).

 

Distribuição no mundo

Registrada apenas para o Brasil.

 

Distribuição no Brasil*

Mato Grosso do Sul e Paraná.

*Dados da literatura e dos autores.

 

História de vida

Vive em galhos mortos, e possivelmente se alimenta em hifas de fungos.

 

Importância econômica

Sem registros.

 

Referências sugeridas

Mound LA & O'Neill K (1974) Taxonomy of the Merothripidae, with ecological and phylogenetic considerations (Thysanoptera). Journal of Natural History 8: 481–509.

 

Mound LA & Marullo R (1996) The Thrips of Central and South America: An Introduction. Memoirs on Entomology, International 6: 1–488. 


Publicado em: 23/12/2016
Postado por: Adriano

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