Os Tripes do Brasil
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Brachyurothrips anomalus

Brachyurothrips anomalus Bagnall, 1921: 265.

Referência original: Bagnall RS (1921) On Thysanoptera from the Seychelles Islands and Rodrigues. Annals and Magazine of Natural History (9)7: 257–293.

 

Família

Thripidae, Panchaetothripinae

 

Informações sobre nomenclatura

http://thrips.info/wiki/Brachyurothrips_anomalus

 

Diagnose

Corpo castanho escuro, tarsos e terços apicais das tíbias medianas e posteriores amarelos; segmentos antenais I–II e VI–VIII castanho-claros; asas anteriores uniformemente escurecidas, com uma linha transversal branca próxima à base, e área difusa mais clara próxima ao ápice. Cabeça transversa, com ligeira constrição na base; com linhas transversais de esculturação medialmente; apenas um par de cerdas ocelares; crista occipital não desenvolvida. Antena com 8 segmentos, III & IV com uma constrição apical e cone sensorial simples e longo. Tarsos com um segmento. Pronoto liso, sem esculturação, com três pares de cerdas longas localizadas bem atrás das margens. Metaescuto triangular e com esculturação; metanoto com um par de cerdas longas e pontiagudas; sensilas campaniformes ausentes. Metafurca com formato de lira, com braços longos mas amplamente separados. Asas anteriores com ambas fileiras de cerdas amplamente interrompida, com poucas cerdas espaçadas. Tergitos abdominais com reticulações alongadas nos terços laterais, com muitas microtríquias medialmente; VIII com um pente de longas microtríquias; X sem divisão medial. Ambos os sexos macrópteros.

 

Macho semelhante à fêmea em estrutura mas menor; tergito IX com dois pares de cerdas conspícuas semelhantes a espinhos; esternitos III–VII com placas porosas transversais.

 

Variação intraespecífica

Sem registro.

 

Informações do gênero e espécies similares

O gênero neotropical Brachyurothrips inclui apenas essa espécie, que é possivelmente relacionada a Selenothrips rubrocinctus. Ambas possuem formato de cabeça semelhante e longas cerdas escuras nas asas anteriores. Porém, B. anomalus pode ser distinguida pelo cone sensorial simples nos segmentos antenais III & IV e pela ausência dos pares I & II de cerdas ocelares na cabeça.

 

Distribuição no mundo

Descrita de Seychelles, é também registrada para a África (Serra Leoa e África do Sul) e Brasil.

 

Distribuição no Brasil*

Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo.

*Dados da literatura e dos autores

 

História de vida

Vive em folhas, provavelmente associada com plantas da família Solanaceae. Adultos foram também coletados em Acalypha (Serra Leoa) e plantas da família Malvaceae (Brasil).

 

Importância econômica

Registrada por Costa Lima (1956) como causadora de danos em plantas do gênero Capsicum (pimenta) no Brasil.

 

Referências sugeridas

Costa Lima, A (1956). Sobre um trips da pimenteira (Thysanoptera, Thripidae). Memorias do Instituto Oswaldo Cruz 54(3): 560.

Mound LA & Marullo R (1996) The Thrips of Central and South America: An Introduction. Memoirs on Entomology, International 6: 1–488.

Wilson TH (1975) A monograph of the subfamily Panchaetothripinae (Thysanoptera: Thripidae). Memoirs of the American Entomological Institute 23: 1–354.


Publicado em: 23/12/2016
Postado por: Adriano

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